Leônidas, Romero e Fabrício Arruda
Quando era interno do Seminário dos Padres, em Tefé, o adolescente Leônidas Arruda, que sempre foi muito traquina, sofreu um acidente na cozinha da instituição, tendo sofrido queimaduras de terceiro grau em uma das pernas. Os padres, pra castigá-lo, não providenciaram socorro em tempo hábil.
Com
uma semana, as queimaduras evoluíram para uma infecção barra pesada, que logo
se transformou em gangrena e Leônidas, com pouco mais de 16 anos, teve sua
perna amputada abaixo do joelho em um hospital de Manaus. Ele passou o resto da
vida usando uma prótese mecânica.
No
início dos anos 70, já cursando a Faculdade de Direito, em Goiânia, Leônidas,
que sempre foi bem franzino, resolveu espairecer um pouco em um dos lupanares
da cidade. Bom de gogó e de goró, ele logo chamou para a mesa uma estonteante
morena e, depois de acertarem o preço do programa, se dirigiram a um dos
quartos do muquifo.
A
morena fazia apenas uma exigência: ela era clínica geral, ou seja, atendimento
completo, mas só transava no escuro. Leônidas topou.
Antes
de começarem os finalmentes, a morena pediu para tomar um banho. Ele concordou.
Enquanto a morena se banhava, Leônidas se despiu, retirou a prótese mecânica,
deitou na cama e cruzou a perna amputada sobre a perna boa. Como a morena se
demorasse no banho, ele começou a balançar a perna amputada, demonstrando
impaciência.
Enrolada
numa toalha de banho, a morena estava saindo do banheiro quando percebeu que a
luz do banheiro havia projetado na parede a sombra de Leônidas deitado na cama.
Ao perceber o tamanho e a grossura daquela coisa balançando freneticamente na
altura da cintura do parceiro, a morena deu um grito de terror, apanhou suas
roupas, rapidamente, e saiu correndo do quarto, horrorizada. Deixou Leônidas
falando sozinho na cama.
A
partir desse dia, começou o falatório na cidade, jamais contestado, de que
Leônidas Arruda era dotado de uma jeba descomunal. Assim nascem as lendas.
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